Pois o cair da
noite, por si só, nos guarda na memória,
Vibram na acústica inócua da alma, onde meus onténs somam a ti.
Amei, como nunca havia amado; e é como se a porta abrisse
E o escuro céu sumisse feito vento manso, afinal,
Quantos não sabem ou veem, o possível habitar dentro do outro?
Em mim te encontro e me permito a pausa para os arrepios;
Posso sentir o peso dos beijos nos ombros subir até minha nuca,
Como se houvesse um segundo, esquecido pelo tempo, para nós.
Não cogitei a possibilidade da lágrima, esta orla enfeitada nos olhos,
Que deixei repousar em tuas mãos enquanto eu te alcançava.
Não volte para me roubar, levar o que guardei das nossas histórias,
Ninguém chegou tão perto, sem ser teu peito, a sentir meu coração,
Tão pleno pulsando. Como você encontrou coragem de ir?
O fremir do tempo convoca teus espaços,
Pois minha saudade não é do seu agora,
Nem dos gestos anunciando os labirintos propostos,
Mas de um passado tão presente; do seu queixo quadrado;
De suas confissões precipitando a distância
Subverto assim destemida, tão cautelosa.
Urgente.
Uma eternidade para nosso amor.
Vibram na acústica inócua da alma, onde meus onténs somam a ti.
Amei, como nunca havia amado; e é como se a porta abrisse
E o escuro céu sumisse feito vento manso, afinal,
Quantos não sabem ou veem, o possível habitar dentro do outro?
Em mim te encontro e me permito a pausa para os arrepios;
Posso sentir o peso dos beijos nos ombros subir até minha nuca,
Como se houvesse um segundo, esquecido pelo tempo, para nós.
Não cogitei a possibilidade da lágrima, esta orla enfeitada nos olhos,
Que deixei repousar em tuas mãos enquanto eu te alcançava.
Não volte para me roubar, levar o que guardei das nossas histórias,
Ninguém chegou tão perto, sem ser teu peito, a sentir meu coração,
Tão pleno pulsando. Como você encontrou coragem de ir?
O fremir do tempo convoca teus espaços,
Pois minha saudade não é do seu agora,
Nem dos gestos anunciando os labirintos propostos,
Mas de um passado tão presente; do seu queixo quadrado;
De suas confissões precipitando a distância
Subverto assim destemida, tão cautelosa.
Urgente.
Uma eternidade para nosso amor.
6 comentários:
Algumas vezes para alcançar um sentir precisamos estar na outra direção.
Um belo texto, gostei de tentar interpretar cada momento q vc oferece a quem lê, pra vc bjos, bjos e bjosssss
Fernanda, não conhecia seu trabalho, encontrei seu blgo no da Cáh Morandi, adorei a parceria de você. Seu jeito de escrever lembra Cecília Meireles, Manoel de Barros, Florbela. Parabéns pela parceria das duas, e que venha muitas.
Beijo.
Adorei essa parceria, ficou um poema encantador.
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Estou disponibilizando alguns layouts que faço de graça, aproveite.
Layouts free
Lindo Flor!!
Tudo por aqui é intenso e doce<3
Bjos!
passado presente atende pelo nome de saudade.
=)
lindo.
bj meu
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