Deito
teu silêncio...
Que é
onde sei das muitas margens
E qualquer
coisa finita,
Singular – una
– plural;
Confere-nos
arrebatada percepção
Que
corroeu-nos tanto;
Ardem-me
essas intensidades todas
Essa tua
sutil angulação
O feitio
frágil dessas escolhas
Esse ter
que buscar-te sempre pela mão
Quantos
foram os nossos erros?
Quão
diminuto tornou-se?
o
arcabouço, rio – raiz,
O lume,
a flor;
O olhar,
o pássaro,
O oceano
nos olhos;
O amor,
as asas,
a alforria?
Choca-me
tua inevitável partícula
A se
desfazer bem-querer
Dos teus
reais lugares.
Às vezes
resistimos a somar melodias;
Ao tom
do outro, a voz anunciada
Relutei:
Não, ele não era o meu moço!
Vibrava
uma ciranda, ainda que sempre – longe;
Era teu,
ele só não sabia disso.
(Fernanda Fraga)
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