Essa palavra tão suave
Que comprime o peito
E corre nas hemácias
Em nós eternos mortais.
Revestidos de uma capa
Que sangra...
E ao mesmo tempo (re)vive.
Por que existe Saudade?
Este vão de Amor
Que subsistir aos laços,
Do que não é permitido
Ou talvez, do que não nos é revelado?
Por que existe Saudade?
Este sentimento que segrega a vida
E prende-nos como servos da sensatez?
Por que existe Saudade?
Este duelo que os poetas ensaiam
Entre beijos-beijados
Entre o ódio-amor e o Amor-amado?
Por que existe Saudade?
Essa sensação tão complexa
Que resume ao coração a certeza
De que certos Amores, não estão ao alcance
Não ao alcance dessas mãos; porque eu sei,
Este Amor está!
Mas é um Querer
Que é moldado da insensatez humana!
(Fernanda F. Fraga)
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