Qual afeto nos aplaca?
Qual
delicadeza nos aproxima?
O que
emerge em nós,
nos
dilacera.
A parte
que nos atravessa
tem a
permissão de ser voo
Dimensão de ser pertença
Ainda que não nos seja.
Eis o
dia a findar as horas
Eis as
Estrelas a deslizarem aos olhos
O
impacto semipresente
O
silêncio, delicado silêncio
bordado
nas mãos dadas
No
aperto entre duas essências.
A pousarem
sonoras,
sob a luz que não vemos
e percorrem o tempo;
sem
saber como se lhe guardassem
a própria casa.
A página
que se abriria aos meus olhos:
Mora em
mim?!
(Fernanda
Fraga)
Imagem: ©
Diggie Vitt
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