Esse que nos abre,
trespassa suturas,
cortes, pontos, linhas;
um bisturi desenhando-nos
O passo, o caminhar.
Esse inadiável estar e não-estar
Poupar e deixar-se vulnerável
A irremediável dosagem redentora.
(Fernanda Fraga, novembro de 2015)
Um comentário:
O ir nunca é remediável, assim como a tua poesia, Fêfê.
Tua poesia nos suga, nos força a continuar .
Tua palavra é sempre a "dosagem redentora".
Te admiro!
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