Sabe, eu gostava de quando éramos um só... Envoltos por entre aquarelas e balões distendidos no ar. Eram tantas as cores. E infinitas as palavras que nos viam e teciam a mudez do que nos silenciava. Rebelados na poesia, do encaixe que compunham a canção em rima e do verso em amanhecer. E aos rascunhos feitos a mão livre, nos vãos da minh´alma e ele-em-mim: carregados de reticências.
Hoje parece que somos apenas dois estranhos tentando alcançar o horizonte que já não tem mais janela pro mar. E o que ouço agora é só o barulho das ondas, das gaivotas e o Sol se pondo devagarinho, tão devagarinho...
(Fernanda F. Fraga)
PS.: Imagens do Google, sem site específico.
7 comentários:
Sucinto mas lindo e muito verdadeiro,às vezes acontece a difusão...
Algumas vezes é tão difícil virar amanhã.
Ai que texto gostoso...degustável..bjos..Luana Barcelos
Olá Fernanda, recordar um amor e todos os momentos vividos, desde o nascer ao pôr do sol, é maravilhoso.
Suas palavras encantam, tem cheiro de primavera.
Beijos, tô indo seguir agora mesmo.
A saudade pode mesmo morar no barulho das ondas, nas gavotas, num pôr-de-sol ou no coração da gente.
Lindo Fer!
Beijo meu
Foi-se, mas fica a lembrança, a saudade...
Belo!!
Estranho quando o vazio toma conta e o presente é apenas saudade do tempo passado.
Lindo blog,parabéns,adorei vir aqui!
Abraço e bom domingo,=)
Postar um comentário