quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sabia ser...

Tinha nos rastros
A métrica de ser além,
Olhar os detalhes, timbrar dobraduras,
Pintar cores e com elas nos dedos,
Tentava salvar a si,
Plexo Solar decorava medidas.
Viva, se despertencia do peso,
Se distraía das opressões,
Mascarava desilusões,
Tinha no abraço
A extensão do seu abrigo,
Desabrigava lonjuras,
Morava dentro do verso
Satélite de cenários encantados,
Sabedor de suas letras, vogal maior
Era amada, enquanto apenas versava
Enquanto o outro habitava dentro da rima
Paragrafo,
Pausa – aberta
Sabia ser.
Era qualquer coisa que fosse além,
Que fosse Amor.
(Fernanda Fraga)

3 comentários:

  1. "Sabia ser.
    Era qualquer coisa que fosse além,
    Que fosse Amor."
    (Fernanda Fraga)

    Que lindo!!!

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  2. Poema com encanto exultante, que saber ser mais que poema, mas magia, essência que remaneja os cantos da alma. Poema que mora no olhar, nas redobras mais finas e sensíveis da alma. Poema que sabe ser... Amor.

    Lindo Fer!!

    Beijo!!

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  3. Nem que seja apenas amor.

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