Pedaços soltos cingem meus
dias
Me visitam sussurros sem tua
voz,
Pendulam tuas delimitações
nos vãos da porta, sem aceno
algum
Olho na fresta entrecortando
o Sol,
Desmisturas os movimentos
Minha memória semi-presente
Olho pr´as nuvens,
deito meu cansaço na
montanha mais alta.
Tentando vasculhar teus fragmentos
reflexos de paisagens minhas
E não te vejo mais,
Não mais...
Minha língua saboreia o agridoce
espaço
Mirante, saudoso, vasto.
Um gris desliza nos olhos
Hoje o Mar chorou por mim.
(Fernanda Fraga)
:::”Reduzistes
o meu universo a pedaços que navegam no espaço sem sentido, vertiginosamente,
enquanto eu guardo no céu da boca para encher a tua noite de estrelas”. (Albino
Santos)
*Imagem do Google, site específico não encontrado.