Por isso quando a respiração ficar rápida demais – atente em inspirar arqueando o tórax.
Pra durar mais o frescor do eucalipto a ser aspergir nos álveolos de sua alma.
Qualquer coisa simples pra mobilizar os suspiros e desmanchar o que ainda te dói.
Pois nesse artesanato de dores, lágrimas e desencontros fica aquele sei lá do quê, de um ar contrito no peito, mas que de alguma forma dava pra ver por destrás das névoas, alguns remos; uma tentavia qualquer no nau dos olhos míopes.
Mas e aí? Requer então, uma demora por todas as míudezas de nós mesmos. E que se revele nas linhas, nos espelhos intercostais em tentar desamar; mesmo quando delas somos avesso e o próprio encontro. Um instante aqui pra costurar um harém dos contos estraçalhados. Porque o Amor é na verdade o olhar pelos subúrbios de si no outro, pra alumiar os assombros de seus próprios breus.
(Fernanda Fraga)
Sim, também acredito que o amor alumia os assombros de seus próprios breus...lindo, beijim
ResponderExcluirbelíssimo!
ResponderExcluirA luz que ainda guia para casa.
ResponderExcluirO amor nos limpa de tudo, é leve e puro! Seu texto ta lindo, Fernanda. (:
ResponderExcluirBeijos,
http://eppifania.blogspot.com.br/
bonito tudo aqui. Gostei.
ResponderExcluirMaurizio
lindo Fernanda esse esboçar das palavras em verso prosa
ResponderExcluirbeijo
Fer,
ResponderExcluirNesse caso o tempo é o maior predominador das coisas. Ele define o que vai acontecer, como e com quem. A dor passa, a alegria vem e esse é um ciclo interminável. Desejo a você todas as felicidades possiveis, porque você merece.
Um grande beijo,
Pedro Menuchelli
Gostei, Fernanda! :)
ResponderExcluirO amor nos devolve a nós mesmos.
ResponderExcluirBjos