O pássaro de longe enamora-a
Acompanha alegre seu caminhar
Segrega nos galhos o sorver de uma prosa
E, em voos rasos, canta um verso infindo
Desejoso em seu rito, oferece àquela menina
E seu espetáculo lhe é trilhado
No crepitar das folhas Salmotizadas
Seu gênese então é entoado.
Ela acompanha risonha a cantoria.
Enquanto as Framboesas caem em suas mãos
Seu ofício já lhe é legitimado.
E coube o seu canto, afastar tempestades
Para ele poder ser sua companhia.
(Fernanda Fraga)
PS.: Imagens do Google.
Leve Fer,
ResponderExcluirBjkas
Às vezes a nossa própria companhia é a mais indicada.
ResponderExcluirbeijos, seguindo.
http://eppifania.blogspot.com/
Não há canto sem propósito.
ResponderExcluirQue lindeza, Fernanda! Aqui tudo tem rastro de poesia, que encanto teu espaço. Vim seguir, cegar de ler, ler até morrer afogada em poesia.
ResponderExcluirDesde já, obrigada pela visita por lá!