Ó dor...
Dor sobre formas repartidas
A igualar-se a um compasso musical
Em claves de Fá e Sol
Com disposição não de três tempos
Mas de quatro.
Com pausas de Semibreves.
E ritornelos doridos de mínimas.
Com garoas de ventos frios de neves.
Ó sufoca-me esse meu pesar
Este meu Amor utópico
Que corrói nas funduras dos ossos.
A compor em meu ser:
Uma Partitura de Quimeras e Queres.
Sigo o dedilhar do Piano
E componho minh´alma
Que se perde em nacos.
Fico à deriva...
A por fim nessa Partitura
Da minha utopia desmedida.
(Fernanda Fraga)
A cada mínimo som, um sopro de amor.
ResponderExcluirAmei o poema!
Simplesmente encantador.
Beijos
Quanta delicadeza Fê! Só tu para conseguir traduzir em notas o Sentir do teu coração, da tua alma que mesmo em silêncio, entoa o som.
ResponderExcluirBeijos flor.
Lindo, Fernanda, também sinto assim muitas vezes...um amor utópico...
ResponderExcluirFico dedilhando letras de um poema para ver se me aproximo dele....
Mas, no fundo, estou longe,e só há vocês por perto...vocês amigos que compartilham comigo dessas gotículas de sentimentos, percepção e doação.
Luana Barcelos
quem sabe na melodia, a palavra que nos falta.
ResponderExcluirBom dia Fernanda
ResponderExcluirQue lindo seu poema...
Tão delicado.
Beijos e um domingo maravilhoso pra você.
Ani