Bordar-se-ia ela, a moça e seus trejeitos todos.
Costurava-se-ia ela panos e alinhava-se-iam seus sorrisos;
Entre os cantos das esquinas e os sorvetes saboreados na vila ao lado.
Bordar-se-ia ela, suas saudades nas linhas coloridas. Idas suas (des) encontros.
Vestia-se ela, de seus bordados de lã. Ingênua, pura. Feminil.
Alinhava-se-iam seus carretéis nas cambraias sem medidas.
Vestia-se ela, de nós dois: bordados de sua boca, novelos das manhãs de Sol.
Na moldura dela de ser.
(Fernanda F. Fraga)
Na moldura dela de ser.
(Fernanda F. Fraga)
P.S: Inspirado na prosa poética: “Da Moça" da poetisa Talita Prates: http://historiadaminhaalma.blogspot.com/2011/07/da-moca.html – Fiz um comentário dias desses lá e rendeu essas pequenas estrofes, que posteriormente finalizei.
Muito lindo, amei! Bjos
ResponderExcluirQue lindo!
ResponderExcluirUma fofura.
Beijos!
Como pode ser complicado construir-se.
ResponderExcluirLindo texto!
ResponderExcluirImagem muito fofa!!
Beijo
Doce, sensível, com um ponto cruz só seu de alma, na densidade mais agradável!
ResponderExcluirLindo.
ResponderExcluir"Vestia-se ela, de seus bordados" e borda-se a vida com suas palavras
ResponderExcluirE como gostei, Fernanda.
ResponderExcluirLindo texto!
Às vezes acho que a vida é a arte de remendar...
Um beijo,
fiquei muito feliz!
Talita
História da minha alma
Fernanda aqui é muito lindo!! Seus escritos são muito bons de ler...
ResponderExcluirObrigada pela visita no meu cantinho! =)
Beijos mil =****