A maior confissão que eu li e me encontrei verdadeiramente; foi em você. E não me escondo disso.
Um infinito novelo de linhas costuradas. Tecidas em palavras, moldadas nas entrelinhas por pedaços dos meus desejos; que são seus.
Que posso ser muito mais que nossos versos soltos alinhavados noite à dentro.
Tecidos em tantas verborragias subentendidas. E moldadas nessas letras, pedaços dos meus anseios que colhes; a cada sorriso que me arranca. Levando em sua alma: partes de mim.
Tecidos em tantas verborragias subentendidas. E moldadas nessas letras, pedaços dos meus anseios que colhes; a cada sorriso que me arranca. Levando em sua alma: partes de mim.
Porque eu quero o confessável. Embora às vezes eu esconda meus olhos, desconverso situações, mas no meu peito pulsa no mesmo instante em que seus versos tocam meus segredos mais bonitos.
Quero entrelaçar esses laços, encurtar as distâncias, selar corações. Ser o trecho grifado nessa história.
Quero sair de uma vez desses esconderijos desencantados, de sonhos ilusórios, sabe?
E ser sim, pausa longa quando pedires colo e uma reticência plena de beijos...
Quero sair de uma vez desses esconderijos desencantados, de sonhos ilusórios, sabe?
E ser sim, pausa longa quando pedires colo e uma reticência plena de beijos...
Em segredo que prefiro brindar todo esse carinho. Não de uma vez; mas gota por gota. Pacientemente...
Assim é mais saboroso. É um vinho mais completo, é uma presença sem medida. Que é degustada nos meus lábios um registro do que é você para mim. Um aconchego, um abraço sempre entregue, um beijo demorado.
De fato o amanhã é um tempo que nos refina, que nos prepara dentro de nós. Que nos comunga.
Que vai lapidando com minhas mãos pouco a pouco aquele quadro que desde então tenho pintado para você.
Agora me reinvento e vou ornando aquele Monte e brindo do seu Cálice para sanar essa sequidão de urgências. E tento descomplicar o óbvio, o que é evidente entre mim e você.
De pés no chão também já vou arando a terra da minh´alma. Para que tão-somente você chegue sem cismas.
E como uma contemplação revelada, deliciamos nessas sílabas; que se escorregam de nossos lábios: uma deliciosa confissão, um riso encantado; uma afinidade liberta.
E como uma contemplação revelada, deliciamos nessas sílabas; que se escorregam de nossos lábios: uma deliciosa confissão, um riso encantado; uma afinidade liberta.
(Por Fernanda F. Fraga)
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Que lindo!
ResponderExcluirDeu até uma invejinha de vc!
rs
Beijo!
confessar-se um no outro é a melhor das entregas, e a mais deliciosa tbm.
ResponderExcluirMeu carinho, Fe.
Samara Bassi.
Lindo, lindo, Fê! Que esta sua inspiração permaneça constante. Há tempos não escrevo, ando sem inspiração, kkkkk. :**
ResponderExcluirrevelar-se demanda tempo, pois há o que não se irá dizer.
ResponderExcluirUm bomtexto e um bom vinho numa manhã fria de segunda um sonho...
ResponderExcluirTudo de bom em tudo e sempre!
querer em liberdade. Coisa linda 'tudo' por aqui.
ResponderExcluirbeijo
"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem."
ResponderExcluir( Marcel Proust )
Beijos. Belo texto.
Lindo!!! Lindo!!!
ResponderExcluirDe tanto que gostas de Clarice Lispector (Acredito!)
tem afeiçoado sua escrita à dela.
As palavras tilintam, se apropriam de uma vasta significância e certo mistério...
O POETA
ResponderExcluirSabemos que os poetas é um ressuscitador
Ressuscita a saudade, ressuscita o amor.
Ressuscita a paixão, ressuscita ate a dor.
É no silêncio da calma no conflito da razão
Escreve versos e trovas falando de grandes paixões
Corre nas veias o sangue da saudade e do amor.
O poeta sim senhor! É um grande sonhador
Qual poeta não fala! De amor nos seus versados
Os poemas sem amor ficam sem significado
Desprovido de ternura sem sentimento igual
Falta de imaginação falta amor no coração
Eterno são os poetas criadores e criativos
Criam amor criam ilusão mantém a paixão acesa
Nos seus versos ele mostra do amor toda a beleza